I within
step forward: combined horizons
(apanhando o comboio
com um livro em branco na mão)
Maya e Neptuno...
Relâmpago que exclama, e a trovoada responde...
e o vento leva... restícios de ilusão
e o vento traz...prenúncios.
vêm as ondas
e ainda se sente a electricidade na água
mas a música salva-me
é o barco que surge quando me perco em alto-mar
ela diz-me o caminho de regresso.
um corpo que dança na praia
torna-se projecção
na tela do mar contempla-se a sua silhueta
e o corpo se torna um corpo maior
o mar lhe dá efeitos especiais
e a música está escrita nos contornos das rochas
anjos negros cantam as serenatas do submundo
levam-me às cavernas onde entro nos casulos
onde deixo as peles do passado
Luz da minha transformação
Clareza da minha escuridão
a noite que és revela a luminosidade da manhã
noite límpida e radiosa
Compreensão na confusão
Trilho para a emoção
Deixa morrer, não é o momento.
Deixa-te viver, deixa passar o tempo.
Cavalga a Vida... a Vida.
Deixa que se instale o Agora.
Veneza é Varanasi
Canto no rio ganges
que percorre estas ruas
levada lavada sou na sua corrente
o canto da morte contém
todas as mortes nesta morte
o ganges saiu-me pela boca.
Maya engana, enganando-se...
Neptuno ilude, iludindo-se...
sorriem com máscaras mal colocadas
sabem ambos das mentiras um do outro
e dançam
dançam o absurdo do seu sentido
conscientes do desfiladeiro entre si
e, ainda assim, acreditando.
mas Joana D'arc... ainda está viva
e prepara o seu exército novamente
com elefantes.
Mergulho para re-encontrar as baleias
e encontro jacarés acorrentados.
Queria ver golfinhos e focas.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
o universo na pétala
linhas de água dentro de mim
purificando-me
quando permaneço na dimensão que as palavras edificaram
em vez de estilhaçar essa arquitectura subtil com mais palavras
começo a compreender
o universo na pétala
purificando-me
quando permaneço na dimensão que as palavras edificaram
em vez de estilhaçar essa arquitectura subtil com mais palavras
começo a compreender
o universo na pétala
OST - o que as almas disseram
o meu Amor ecoou pelo Universo
dançando valsas pelas atmosferas
uma respiração em cada gesto e movimento
a cada momento,
o desdobrar das eras
virar de página delicado e lento
soltando o pó do tempo
fazendo das cinzas novas faíscas
pétalas suspiradas em caminhadas abertas
que revelam praias desertas
com marés de ritmos desconhecidos
onde o compasso é marcado unicamente pelos sentidos
e a viagem acontece sem horas marcadas
com incertas e imperfeitas
perfeitas linhas de partidas e chegadas
trepa pelas encostas da montanha
e desliza no canto da cascata
encontra a corrente para seres enchente
e grita ao céu por quem chamas
quem te inflama
te lança-chamas
que sobem o teu leito até à nascente.
escuta o suspiro que a eternidade grita
no aconchego do pôr-do-sol
vê a camada dourada
pintada
pelos raios da manhã
aguarda a madrugada
e guarda-a
a vida é o canto da terra
canta o seu canto
nas mornas memórias
de cada suave e delicado entardecer
dos olhares.
Há um silenciosa celebração
no refugio do recolher
e é nessa linha de horizonte
que te escolho receber
é a mesma dimensão
onde a inocência escolheu residir
onde a vida derrama sua substância
e após o ponto sem retorno,
me sinto re-encontrada.
dançando valsas pelas atmosferas
uma respiração em cada gesto e movimento
a cada momento,
o desdobrar das eras
virar de página delicado e lento
soltando o pó do tempo
fazendo das cinzas novas faíscas
pétalas suspiradas em caminhadas abertas
que revelam praias desertas
com marés de ritmos desconhecidos
onde o compasso é marcado unicamente pelos sentidos
e a viagem acontece sem horas marcadas
com incertas e imperfeitas
perfeitas linhas de partidas e chegadas
trepa pelas encostas da montanha
e desliza no canto da cascata
encontra a corrente para seres enchente
e grita ao céu por quem chamas
quem te inflama
te lança-chamas
que sobem o teu leito até à nascente.
escuta o suspiro que a eternidade grita
no aconchego do pôr-do-sol
vê a camada dourada
pintada
pelos raios da manhã
aguarda a madrugada
e guarda-a
a vida é o canto da terra
canta o seu canto
nas mornas memórias
de cada suave e delicado entardecer
dos olhares.
Há um silenciosa celebração
no refugio do recolher
e é nessa linha de horizonte
que te escolho receber
é a mesma dimensão
onde a inocência escolheu residir
onde a vida derrama sua substância
e após o ponto sem retorno,
me sinto re-encontrada.
o derradeiro início
terça-feira, 11 de maio de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
domingo, 4 de abril de 2010
tecendo a teia de que faço parte
... a música é a minha oração
é a forma de me fundir... de me re-encontrar...
de despertar novamente para a vida enquanto Ser que é célula de uma teia, que contempla o tecido infinito da criação da vida, e que também cria a sua parte ínfima... mas, não obstante, lança o seu fogo ...
e deixa a sua ressonância.
vive a sua morte
para poder renascer
entrega-se à verdade do momento...
ao se deixar morrer, a corrente da vida fá-lo renascer novamente
essa corrente da vida é como um fluxo musical
em oração a Voz ressurge vinda de outro mundo
ao cantar a morte, a força da vida regressa...
com vestes rasgadas
cabelos selvagens
não apresses a travessia... aprecia a deambulação pelas tuas correntes emocionais...
escavar no deserto
encontrar água debaixo da superfície seca, em águas subterrâneas
para saciar a minha sede
vou tecendo, vou contemplando, vou deslizando
vou lançando véus
vou lançando fogos
vou colhendo poeiras e cheiros
sentir-me dentro da teia
e navegar nela, deixando o horizonte queimar-me os olhos
navegar na teia, ser célula deste corpo maior
e deixar desabrochares surgirem através da minha entrega
o quanto amo música
e o quanto ela é sagrada para mim
pois invisivelmente escreve no éter os dourados fios de histórias nunca esquecidas
de memórias sempre guardadas
em texturas e ambiências onde os sonhos vivem
reais como sensações de vertigem
só espero conseguir transmitir muito amor
que as preces ressoem
vindas do espírito
com o sangue da emoção
com a vibração da inspiração da gratidão
de sentir-me navegando, com meu próprio corpo, este infinito tecido que é a a realidade
que simultaneamente contemplo e teço
é a forma de me fundir... de me re-encontrar...
de despertar novamente para a vida enquanto Ser que é célula de uma teia, que contempla o tecido infinito da criação da vida, e que também cria a sua parte ínfima... mas, não obstante, lança o seu fogo ...
e deixa a sua ressonância.
vive a sua morte
para poder renascer
entrega-se à verdade do momento...
ao se deixar morrer, a corrente da vida fá-lo renascer novamente
essa corrente da vida é como um fluxo musical
em oração a Voz ressurge vinda de outro mundo
ao cantar a morte, a força da vida regressa...
com vestes rasgadas
cabelos selvagens
não apresses a travessia... aprecia a deambulação pelas tuas correntes emocionais...
escavar no deserto
encontrar água debaixo da superfície seca, em águas subterrâneas
para saciar a minha sede
vou tecendo, vou contemplando, vou deslizando
vou lançando véus
vou lançando fogos
vou colhendo poeiras e cheiros
sentir-me dentro da teia
e navegar nela, deixando o horizonte queimar-me os olhos
navegar na teia, ser célula deste corpo maior
e deixar desabrochares surgirem através da minha entrega
o quanto amo música
e o quanto ela é sagrada para mim
pois invisivelmente escreve no éter os dourados fios de histórias nunca esquecidas
de memórias sempre guardadas
em texturas e ambiências onde os sonhos vivem
reais como sensações de vertigem
só espero conseguir transmitir muito amor
que as preces ressoem
vindas do espírito
com o sangue da emoção
com a vibração da inspiração da gratidão
de sentir-me navegando, com meu próprio corpo, este infinito tecido que é a a realidade
que simultaneamente contemplo e teço
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